Não só de futebol se faz o Douro Cup 2018 e a manhã desta quinta-feira comprovou isso mesmo. Num período diferente, pensado para os atletas e para os treinadores, o evento promoveu uma Skills Experience, direcionada para os jovens, e um workshop focado no trabalho dos mais velhos.

“Acima de tudo, o Douro Cup é um evento de experiências”, explica Andreia Duarte, membro da organização do evento, cuja expectativa é que os jovens “usufruam, jogando o que mais gostam, que é o futebol, mas tendo, ao mesmo tempo, outras experiências, com atividades e jogos que foram criados para este torneio”.

Na mesma linha, Pedro Machado, Coordenador de Zona do Recrutamento do Sporting CP, que ministrou o workshop “A intervenção do treinador de jovens no microciclo/unidade de treino: Estratégias e Procedimentos”, elogia a organização, reforçando que “o Douro Cup é um dos poucos torneios que promove estas sinergias”.

“Sabemos que o mundo e, neste caso, a área do futebol estão em constante mutação, e é importante partilharmos o nosso conhecimento. Os jogadores vêm, acima de tudo, para se divertirem, mas, ao mesmo tempo, há esta preocupação em dar formação aos treinadores, para que haja reciclagem e, no futuro, eles possam ser melhores. Dou os parabéns por isso, porque são sinergias benéficas, que devem continuar no futuro”.

Para Fernando Costa, coordenador da Braga Football Academy, o workshop “poderá valorizar quem nele participou”, e as atividades promovidas em paralelo com o futebol, “sejam cruzeiros ou visitas ao Parque Biológico, valorizam sempre o Douro Cup”.

“A organização sabe trabalhar com tudo isso. Já o fizeram o ano passado, em que nos receberam muito bem e mantiveram a preocupação durante o ano. Sabem reconhecer, claramente, os clubes que vêm e querem valorizar o evento”, atesta.

Da Ericeira, também rasgados elogios. “Os jovens aqui conhecem coisas que normalmente não veem. É um reforço do que aprenderam na escola e uma experiência interessantes para eles”, aponta Mário Claro, treinador do Ericeirense, que garante que “o importante é sentir alegria na cara deles e perceber que estão a tirar prazer daquilo que estão a fazer”.